sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Um cientista ateu pode acreditar em milagres?


“No microscópio, vi uma célula letal de leucemia e tive a certeza de que a paciente a quem tal célula pertencia deveria estar morta”: assim começa o depoimento de Jackie Duffin, a médica canadense que participou como “testemunha cega” no processo de canonização de Santa Margarida d’Youville, publicado este mês pela BBC News.

“O fato de esta paciente estar viva 30 anos depois do seu encontro com a leucemia mieloide aguda (LMA) é algo que eu não consigo explicar. Mas ela sim”, afirma a hematóloga.

Em 1986, Duffin examinou algumas amostras de medula óssea sem conhecer sua procedência nem o motivo da pesquisa, que era a comprovação, por parte do Vaticano, de um milagre atribuído à fundadora das Irmãs da Caridade de Montreal.

Por meio dessa revisão, Duffin viu que a paciente havia se submetido à quimioterapia, entrou em remissão, depois teve uma recaída, passou por mais tratamentos e um segundo período de remissão.

“O Vaticano já havia rejeitado que este caso fosse considerado um milagre; seus especialistas afirmavam que a paciente não havia tido uma primeira remissão e uma recaída, mas que uma segunda rodada de tratamento produziu uma única remissão”, explica a reportagem. Esta aparentemente sutil distinção era crucial. Falamos da possibilidade médica de curar na primeira remissão, mas não depois de uma recaída.

“Eu nunca havia ouvido falar de um processo de canonização e não conseguia acreditar que a decisão exigisse tal deliberação científica”, recorda a professora de História da Medicina da Queen’s University.

“Por curiosidade, li a biografia de d’Youville: ela nasceu em Montreal e criou um lar para pobres e pessoas com deficiência, um asilo, um refeitório público e uma ordem de religiosas que fundaram escolas no mundo inteiro – conta. Sua vida certamente parecia exemplar.”

Algum tempo depois, Duffin prestou depoimento sobre seu relatório diante do tribunal eclesiástico; participaram também o médico e a paciente, que explicou como havia pedido a intercessão de d’Youville durante sua recaída.

“Finalmente, recebemos a alegre notícia: d’Youville seria canonizada pelo Papa João Paulo II em 9 de dezembro de 1990”, relata.

“As freiras que promoveram sua causa me convidaram para a cerimônia. No início, hesitei, porque não queria ofendê-las. Sou ateia e meu marido é judeu. No entanto, queriam a presença de nós dois e não poderíamos recusar o privilégio de presenciar o reconhecimento da primeira santa do nosso país”, continuou. 

Durante a cerimônia, celebrada na Basílica de São Pedro, a cientista conheceu o Papa João Paulo II: “Foi um momento inesquecível”, comentou. (Foto acima)

Em Roma, os postulantes canadenses lhe deram uma cópia da Positio, o testemunho completo do milagre de Ottawa que, entre relatórios, transcrições de testemunhos e artigos, incluía seu relatório: “Um livro que mudou minha vida completamente”.

“A historiadora que há em mim se perguntou quais haviam sido os milagres utilizados para as canonizações no passado – relata. Também eram curas? Que doenças foram curadas? No passado, a ciência médica estava tão envolvida nisso como na atualidade? O que disseram os médicos que serviram de testemunhas?”

Durante 20 anos, esta cientista estudou profundamente tais questões, inclusive com muitas viagens aos arquivos do Vaticano, e publicou dois livros sobre medicina e religião: “Milagres médicos” e “Santos médicos”.

Em “Milagres médicos”, Duffin analisa 1.400 milagres usados em processos de canonização ao longo de 400 anos; em “Santos médicos”, fala do milagre de Margarida d’Youville, bem como do caso dos santos Cosme e Damião, médicos gêmeos assassinados no ano 300.

“A investigação que fiz voltou a trazer à luz histórias dramáticas de recuperação e coragem – afirmou. Revelou notáveis paralelos entre a medicina e a religião, em termos de raciocínio e propósito, e mostrou que a Igreja não desprezou a ciência em suas deliberações sobre os milagres.”

E concluiu: “Mesmo sendo ateia, acredito em milagres, essas coisas maravilhosas que acontecem e para as quais não encontramos explicação científica”.

por Carmadélio





terça-feira, 20 de outubro de 2015

Depoimento do ex-ateu Frank Pastore

  

Frank Pastore foi um famoso jogador de beisebol (e teólogo) norte-americano, falecido em 2012. 
Durante quase 30 anos ele foi um descrente e ateu nato, tendo inclusive defendido seu ateísmo publicamente inúmeras vezes. Desafiado por amigos cristãos de seu time, Frank Pastore começou a ler livros religiosos a fim de dar a eles uma explicação mais ampla e também sobre a que conclusão teria chegado. 
Pastore acabou convencendo-se de que seu ateísmo não tinha o menor fundamento diante das maravilhosas descobertas científicas que o refutavam. O primeiro passo foi abandonar a ignorância, o segundo abandonar o orgulho ateísta (tão difícil de ser destruído), o terceiro aceitar que não viemos do nada e, por fim, admitindo a existência de um Criador, adotou o Cristianismo como sua doutrina de fé. 
Segue abaixo, o depoimento de Frank Pastore sobre o assunto.



Por 27 anos eu fui ateu. Eu pensava: "quem acredita em Deus ou deuses é bem estúpido - ou sem instrução - ingênuo, crédulo ou apenas faz shows visando dinheiro, sexo e poder." 
"Afinal de contas, todo mundo sabe que a religião é apenas uma muleta psicológica para os fracos intelectuais, certo?"
Então, o que mudou a minha mente?



Bem, eu vou contar toda a história no meu livro "Shattered", mas para os nossos propósitos aqui na Prager University, devo dizer que eu fui simplesmente desafiado por meus colegas cristãos do time Cincinnati Reds, para ler alguns livros religiosos, criticá-los e depois compartilhar com eles onde os autores estavam errados e porque o ateísmo é a única perspectiva real e verdadeira para qualquer um, não enganados pela fantasia, ficção ou mitologia.



Quero dizer, para alguém que quer basear suas crenças e valores sobre provas e argumentos, sem emoção e tradição. 



Agora veja, simplesmente me propus a refutar o teísmo. E eu achava que não iria demorar muito tempo, mas eu passei por algumas dificuldades ao longo do caminho.
Dificuldades como: Aristóteles, Agostinho, Tomás de Aquino. 


Quero dizer, em termos simples, fui confrontado com a conscientização de que há realmente 4 Big Bangs que têm de ser contabilizados, não apenas um.


Eu nunca tinha realmente considerado isso antes.
Estamos todos familiarizados com o primeiro Big Bang, certo?
Essa geralmente é a resposta dada à pergunta: "Por que existe algo do nada?"
Essa é a ideia de que não havia nada, estalou e bum! - Existe algo! Ou seja, esse tempo, matéria e espaço, tudo veio à existência em algum grande clarão cosmológico há cerca de 16 bilhões de anos atrás.
Não houve desenvolvimento gradual, sem formas de transição, apenas um 'flip' binário; um metafísico "agora você não o vê, e agora sim".



Tudo bem, eu quero seguir a evidência aonde quer que ela leve.
Contudo, os astrofísicos nos dizem que este primeiro Big Bang rendeu apenas um punhado de fundamentais elementos e que levaria bilhões e bilhões de anos para as fornalhas nucleares de trilhões de estrelas produzirem os 118 elementos na tabela periódica.



Mas, e os primeiros big bangs teóricos cosmológicos? Bem, ele só produz matéria e energia. Nem mesmo começou a abordar a origem da vida.
Então, como você começa a vida da não-vida?
Como a abiogênese ocorreu? Quer dizer, a noção de que algo pode vir do nada?
Onde está a evidência?



Bem, você vai precisar de outro "salto de algo-do-nada da fé", algum tipo de SEGUNDO BIG BANG Biológico.
Por todos os avanços alucinantes que fizemos em física, biologia e química apenas nos últimos 100 anos, estamos mais perto de explicar a origem da vida? Não temos a menor ideia! Quanto mais olhamos, maior o abismo.



Claro, nós aprendemos muito sobre como manipular as formas de vida, como somar e subtrair material de DNA, até mesmo mapear o genoma humano, mas, ainda não temos ideia de como criar a vida, literalmente, de material morto.
Agora veja, neste momento, nós ainda só temos a física, a química e alguma biologia básica - ou matéria, energia e vida simpes, se você preferir.
Mas, nós ainda não temos uma maneira de explicar a grande diversidade de formas de vida, ou seja, as enormes diferenças entre bactérias, plantas e animais!
Também não temos uma maneira de explicar as diferenças entre o homem e o animal. Nós ainda não temos uma antropologia neste ponto.



Então, nós vamos precisar de uma espécie de TERCEIRO BIG BANG Antropológico para dar conta de tudo isso, que é, naturalmente, o que Darwin estava atrás em sua tese "Descendência do Homem".
Agora veja, Darwin respondeu um monte de perguntas, mas ele nunca poderia responder à questão central: COMO É QUE A EVOLUÇÃO  COMEÇOU?
Mas, hei, não estamos ainda nem descrevendo o mundo que está ao nosso redor. Um Big Bang final vai ser obrigado a explicar como o cérebro de um animal mecanicista pode se transformar numa mente auto-reflexiva.
Até mesmo as formas de vida menores têm cérebros e sistemas nervosos central. Então, como é que algo assim se torna uma mente de um Michelangelo, um Shakespeare, um Beethoven?
Vejamos, os animais não fazem arte, e eles não apreciam a beleza. Mas, o problema é ainda mais básico que isso. Como você explica o livre arbítrio e a introspecção deixar a unidade existencial premente sozinha do homem a perguntar: "por quê?".



Bem, nós vamos precisar de algum tipo de QUARTO BIG BANG Psicológico para explicar o senso moral e estético do homem - sua busca por sentido, significado e propósito e, claro, o seu apreço pela verdade, pelo bem e pelo belo.
E, novamente, você tem que entender que esses problemas requerem big bangs; binários súbitos estalando em existência, uma vez que não há nenhuma evidência de desenvolvimentos graduais em qualquer um destes.



Então, eu, assim como você, temos uma escolha.



Ou é fé nesses quatro big bangs de "algumas coisas do nada" a explicar o que vemos ao nosso redor, ou fé em algum tipo de Deus Criador por trás de tudo isso.



Então, da próxima vez que alguém lhe questionar: "Hei, e quanto ao Big Bang?", certifique-se de perguntar-lhe: "Qual deles? O Cosmológico, o Biológico, o Antropológico ou o Psicológico?".




discurso de Frank Pastore, para a Prager University





Frank Pastore faleceu em dezembro de 2012, quase um mês depois de sofrer um grave acidente de moto. É quase inevitável indagar: e se Pastore tivesse morrido negando Deus em seu coração? 


Texto: Renato Curse


Veja abaixo o vídeo com o depoimento de Pastore.


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Cientistas e Pensadores que acreditavam em Deus



Para ampliar a gama de argumentos do cristão mediante as alegações dos críticos das Escrituras ("não se pode ser inteligente e acreditar em Deus ao mesmo tempo"; "a Religião não trouxe nenhum benefício para o mundo acadêmico"), decidi publicar mais uma postagem constituída basicamente de frases de gente extremamente capacitada, de gente que verdadeiramente revolucionou o mundo. Tire as suas próprias conclusões. As frases se relacionam com a crença nalguma divindade, não necessariamente apontando para o cristianismo (é claro que a maioria fala do Deus revelado na Bíblia).


1 - Filósofos, teólogos e estadistas:



- Aristóteles (384 - 322 a.C.), filósofo grego: "Embora seja invisível aos olhos da natureza mortal, Deus reconhece-se através de suas obras." 



- Sêneca (4 a.C. - 65 d.C.), escritor e filósofo romano: "A fé em Deus está inscrita em todos os corações. Mentem os que dizem não acreditar na existência de Deus, pois durante a noite e quando estão sozinhos, também eles duvidam!" 



- Cícero (106 - 46 a.C.): "A existência de Deus é tão óbvia, que me parece que aquele que a nega lhe falta o bom senso." 



- Francis Bacon (1561-1626), político e filósofo inglês, primeiro filósofo a formular as regras do método científico (empirismo): "Um conhecimento supérfluo da filosofia afasta-nos da religião, um conhecimento profundo da mesma filosofia reaproxima-nos dela." 



- E. M. Arouet, de pseudônimo Voltaire (1694-1778), escritor e filósofo francês, representante máximo do Iluminismo francês: "Se Deus não existisse, teria que ser inventado, mas ele existe. Toda a natureza proclama." 



- Jean Jacques Russeau (1712-1778), filósofo francês: "Medito sobre a ordem da Natureza para a admirar e para adorar o sábio Criador que nela se manifesta." 



- D. Diderot (1713-1784), filósofo e romancista francês: "Os olhos e as asas de uma borboleta bastam para destruir os argumentos dos que negam a Deus." 



- Emmanuel Kant (1724-1804), filósofo alemão: "A razão indigna-se com motivo, com a ideia de que tudo é produto do acaso. Há duas coisas que nos enchem de admiração; o céu estrelado por cima de nós e a lei moral dentro de nós." 



- J. W. V. Goethe (1749-1832), escritor alemão: "Esta personificação monstruosa apresenta-se-nos como Deus, como Criador, como quem nos mantém no ser, a quem devemos adorar e louvar." 



- Santo Agostinho (354-430), bispo, doutor da Igreja: "Ninguém nega a existência de Deus se não tiver interesse em que ele não exista." 



- M. Ghandhi (1869-1948), estadista indiano: "Não hesito em dizer que estou mais persuadido da existência de Deus do que da nossa própria presença neste lugar." 



- Pio XII (1876-1958), Papa: "Contradizendo afirmações superficiais, (...) a verdadeira ciência descobre Deus e, conforme vai progredindo, aproxima-nos cada vez mais Dele." 



- J. Langhbehn (1851-1907), escritor alemão: "Aquele que nega a existência de Deus parece-se a quem nega a existência do Sol: não lhe serve de nada, pois ele continua a brilhar." 



- Duplessy: "Sob a influência de uma paixão, de uma imperfeição moral, desejar-se-ia que Deus não existisse." 



- Edith Stein (1891-1942), judia convertida ao cristianismo, beata: "Os que procuram a verdade, procuram a Deus, quer o admitam que não. Quem quiser saber o que é a verdadeira felicidade leia de novo as instruções - a Bíblia - do nosso arquiteto Deus e de sua empresa Igreja." 




"Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os." Romanos 2:14-15 



"Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis." Romanos 1:20





2 - Cientistas:



- Isaac Newton (1642-1727), fundador da física clássica e descobridor da lei da gravidade: "A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta." 



- William Herschel  (1738-1822), astrônomo alemão, descobridor do planeta Urano: "Quanto mais o campo das ciências naturais se dilata, tanto mais numerosas e irrefutáveis se tornam as provas da eterna existência de uma Sabedoria criadora e todo-poderosa." 



- Alessandro Volta (1745-1827), físico italiano, descobridor da pilha elétrica e inventor, cujo nome deu origem ao termo "voltagem": "Submeti a um estudo profundo as verdades fundamentais da fé, e (...) deste modo encontrei eloquentes testemunhos que tornam a religião aceitável a quem use apenas a sua razão." 



- André Marie Ampère (1755-1836), físico e matemático francês, descobridor da lei fundamental da eletrodinâmica, cujo nome deu origem ao termo "amperagem": "A mais persuasiva demonstração da existência de Deus depreende-se da evidente harmonia daqueles meios que asseguram a ordem do universo e pelos quais os seres vivos encontram no seu organismo tudo aquilo de que precisam para a sua subsistência, a sua reprodução e o desenvolvimento das suas virtualidades físicas e espirituais." 



- H. C. Oersted (1777-1851), físico dinamarquês, descobridor de uma das leis do Eletromagnetismo;. "Cada análise profunda da Natureza conduz ao conhecimento de Deus." 



- Jons Jacob Berzelius (1779-1848), químico sueco, descobridor de inúmeros elementos químicos: "Tudo o que se relaciona com a natureza orgânica revela uma sábia finalidade e apresenta-se como produto de uma Inteligência Superior (...). O homem (...) é levado a considerar as suas capacidades de pensar e calcular como imagem daquele Ser a quem ele deve sua existência." 



- Ph. V. Martius (1794-1868), botânico alemão: "A nossa época está demasiado disposta a admitir que os cientistas professam o materialismo (...), que eles não têm sensibilidade para ouvir as advertências que lhes fazem os fundamentos espirituais de muitas coisas. No entanto, quem as deveria e poderia aprender melhor do que eles?" 



- Karl Friedrich Gauss (1777- 1855), alemão, considerado por muitos como o maior matemático de todos os tempos, também astrônomo e físico: "Quando tocar a nossa última hora, teremos a indizível alegria de ver Aquele que em nosso trabalho apenas pudemos pressentir.' 



- Agustín-Louis Cauchy (1789-1857), matemático francês, que desenvolveu o cálculo infinitesimal:  "Sou cristão, isto é, creio na divindade de Cristo como Tycho Brahe, Copérnico, Descartes, Newton, Leibniz, Pascal (...), como todos os grandes astrônomos e matemáticos da Antiguidade." 



- C. Lyell (1797-1875), geólogo inglês, autor da Geologia moderna: "Seja qual for a direção que levem as nossas investigações, descobrimos por toda a parte provas evidentes duma inteligência criadora, da sua Providência, da sua sabedoria e poder." 



- H. Madler (1794-1874), astrônomo alemão, autor do primeiro mapa selenográfico: "Um cientista sério não pode negar a existência de Deus, pois quem, como ele, pode penetrar tão profundamente a Sua oficina e admirar a Sua Sabedoria, só pode ajoelhar-se perante a grandeza do Espírito Divino." 



- James Prescott Joule (1818-1889), físico britânico, estudioso do calor, do Eletromagnetismo e descobridor da lei que leva o seu nome: "Nós topamos com uma grande variedade de fenômenos que (...) em linguagem inequívoca falam da sabedoria e da bendita mão do Grande Mestre das obras." 



- Ernest Werner Von Siemens (1816-1892), engenheiro alemão, inventor da eletrotécnica e que trabalhou muito no ramo das telecomunicações: "Quanto mais fundo penetramos na harmonia dinâmica da natureza, tanto mais nos sentimos inspirados a uma atitude de modéstia e humildade; (...) e tanto mais se eleva a nossa admiração pela infinita Sabedoria, que penetra todas as criaturas." 



- William Thompson Kelvin (1824-1907), físico britânico, pai da termodinâmica e descobridor de muitas outras leis da natureza: "Estamos cercados de assombrosos testemunhos de inteligência e benévolo planejamento; eles nos mostram através de toda a natureza a obra de uma vontade livre e ensinam-nos que todos os seres vivos são dependentes de um eterno Criador soberano." 




"Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia. E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles!" Salmos 139:14-17 




- P. Sabatier (1854-1941), zoólogo alemão, Prêmio Nobel: "Querer estabelecer contradições entre as Ciências Naturais e a Religião, demonstra que não se conhece a fundo ou uma ou outras dessas disciplinas." 



- Edgar Daqué (1878-1945), paleontólogo e filósofo alemão: "Só o ser humano, entre todas as criaturas, é chamado a aproximar-se de Deus com toda a força da sua consciente personalidade. Deus quer ser reconhecido pela sua imagem, e este conhecimento é um encontro amoroso, uma confirmação." 



- Arthur Eddington (1882-1946), físico e astrônomo britânico: "A física moderna leva-nos necessariamente a Deus." 



- Carl Gustav Jung (1875-1961), suíço, um dos fundadores da psicanálise: "Entre todos os meus pacientes na segunda metade da vida, isto é, tendo mais de 35 anos, não houve um só cujo problema mais profundo não fosse constituído pela questão da sua atitude religiosa. Todos, em última instância, estavam doentes por terem perdido aquilo que uma religião viva sempre deu aos seus adeptos, e nenhum se curou realmente sem recobrar a atitude religiosa que lhe fosse própria." 



- Werner Von Braun (1912-1977), físico alemão radicado nos Estados Unidos, especialista em foguetes e principal diretor técnico dos programas da NASA (Explorer, Saturno e Apolo), que culminaram com a chegada do homem à lua: "Não se pode de maneira nenhuma justificar a opinião, de vez em quando formulada, de que na época das viagens especiais temos conhecimentos da natureza tais que já não precisamos crer em Deus. Somente uma renovada fé em Deus pode provocar a mudança que salve da catástrofe o nosso mundo. Ciência e religião são, pois, irmãs, e não pólos antitéticos." 

"Quanto mais compreendemos a complexidade da estrutura atômica, a natureza da vida ou o caminho das galáxias, tanto mais encontramos razões novas para nos assombrarmos diante dos esplendores da criação divina." 


- C. M. Hathaway, nascido em 1902, físico e engenheiro norte-americano, inventor do cérebro eletrônico: "A Física moderna ensina-me que a natureza é incapaz de se organizar por si mesma. O universo apresenta uma grande organização. Por isso se torna necessário admitir uma Grande Causa Primeira." 



- Pascoal Jordan (1902-1980), físico alemão, um dos fundadores da Mecânica dos quanta: "O progresso moderno removeu os empecilhos que se opunham à harmonia entre ciências naturais e cosmovisão religiosa. Os atuais conhecimentos de ciências naturais já não fazem objeção à noção de um Deus Criador." 



- Fr. Von Huene (1875-1969), geólogo e paleontólogo alemão: "Essa longa história da vida que aos poucos se vai erguendo em escala ascensional, é, precisamente, a história da criação do mundo dos viventes. É a ação de Deus que tudo planeja e concebe, dirige e sustenta." 



- M. Hermann (1876-1962), Diretor do Instituto de Biologia Max Plank: "Os resultados da mais desenvolvida ciência da natureza ou da Física não levantam a mínima objeção à fé num Pode que está por trás das forças naturais e que as rege. Tudo isto pode aparecer mesmo ao mais crítico pesquisador como uma grandiosa revelação da natureza, levando-o a crer numa todo-poderosa Sabedoria que se acha por trás desse mundo sábio." 



- Friedrich Dessauer (1881-1963), alemão, biofísico e filósofo da Natureza, fundador da terapia das profundidades por meio de raios Roentgen e da Biologia dos quanta: "O fato de que nos últimos setenta anos o curso das descobertas e invenções nos interpela poderosamente, significa que Deus o Criador nos fala mais alto e mais claro do que nunca mediante pesquisadores e inventores." 



- J. R. Von Mayer (1814-1878), médico e físico alemão, enunciou a Lei da Conservação da Energia: "As autênticas Ciências Naturais e a Filosofia conduzem necessariamente à fé em Deus." 



- Gustav Mie (1868-1957), físico alemão: "Devemos dizer que um pesquisador de natureza que reflete (...) deve necessariamente ser um homem piedoso. Pois ele tem que se dobrar reverente diante do Espírito de Deus, que se manifesta tão claramente na natureza." 



- J. v. Liebib (1803-1873), químico alemão fundador da química agrícola: "A grandeza e a sabedoria infinita do Criador só são acessíveis àquele que se esforça para ler os seus pensamentos nas entrelinhas do grande livro que chamamos Natureza." 



- Albert Einstein (1879-1955), físico judeu alemão, criador da teoria da relatividade, Prêmio Nobel 1921: "Todo profundo pesquisador da natureza deve conceber uma espécie de sentimento religioso, pois ele não pode admitir que ele seja o primeiro a perceber os extraordinariamente belos conjuntos de seres que ele contempla. No universo, incompreensível como é, manifesta-se uma inteligência superior e ilimitada. A opinião corrente de que eu sou ateu, baseia-se sobre grande equívoco. Quem a quisesse depreender de minhas teorias científicas, não teria compreendido o meu pensamento." 



- Edwin Couklin (1863-1952), biólogo norte-americano: "Querer explicar pelo acaso a origem da vida sobre a terra é o mesmo que esperar que um dicionário completo possa ser o resultado da explosão de uma tipografia." 



- Max Plank (1858-1947), físico alemão, criador da teoria de quanta, Prêmio Nobel 1928: "Para onde quer que se dilate o nosso olhar, em parte alguma vemos contradição entre Ciência Naturais e Religião; antes, encontramos plena convergência nos pontos decisivos. Ciências Naturais e Religião não se excluem mutuamente, como hoje em dia muitos pensam e receiam, mas complementam-se e apelam uma para a outra. Para o crente, Deus está no começo; para o físico, Deus está no ponto de chegada de toda a sua reflexão." (Gott steht für den Gläubigen em Anfang, fur den Phystker em Ende alles Denkens). 



- H. Spemann (1869-1941), zoólogo alemão, Prêmio Nobel 1935: "Quero confessar que, durante as minhas pesquisas, muitas vezes tenho a impressão de estar num diálogo em que meu interlocutor me aparece como Aquele que é muito mais sábio. Diante desta extraordinária realidade (...) o pesquisador é sempre mais tomado por uma profunda e reverente admiração." 



- J. Ambrose Fleming (1849-1945), físico britânico: "A grande quantidade de descobertas modernas destruiu por completo o antigo materialismo. O universo apresenta-se hoje ao nosso olhar como um pensamento. Ora, o pensamento supõe a existência de um pensador." 



- Guglielmo Marconi (1874-1937), físico italiano, inventor da telegrafia sem fio, Prêmio Nobel 1909: "Declaro com ufania que sou um homem de fé. Creio no poder da oração. Creio nisto não só como fiel cristão, mas também como cientista." 



- Thomas Alva Edison (1847-1931), inventor no campo da Física, com mais de 2 mil patentes: "Tenho (...) enorme respeito e a mais elevada admiração por todos os engenheiros, especialmente pelo maior deles: Deus." 



- J. V. Uexküll (1864-1944), biólogo alemão: "Quem reconhece um plano, um objetivo, uma finalidade e uma intenção na Natureza, reconhece também a existência do Criador." 



- Prof. Allan Sandage, dedicou sua vida à pesquisa dos astros: "Foi a minha ciência que me levou à conclusão de que, o universo é demais complexo para poder ser explicado pela ciência. É somente por meio do sobrenatural que posso compreender o mistério da existência." 



- Robert John Russel, fundou em 1981 o Centro de Teologia e Ciências Naturais no Graduate Theological Union, Berkeley, EUA: "Em vez de solapar a fé e os valores espirituais, as descobertas científicas oferecem-lhes suporte." 



- Prof. John Palingharne, físico na Universidade de Cambridge, se tornou presbítero anglicano em 1982: "Se alguém toma consciência de que as leis da Natureza devem ser incrivelmente certeiras para produzir o universo que vemos, verifica que o universo não teve origem por acaso, mas deve haver um projeto para regê-lo." 



- Carl Feit, biólogo cancerologista da Yeshiva University de Nova Iorque: "O fato de que a mente humana pode penetrar os mistérios do universo, significa que algo do ser humano está em harmonia com a mente de Deus." 



- Profa. Jocelyn Bell Burnell, astrônoma, pesquisadora das pulsares. Trabalha na Open University da Inglaterra e é membro da Sociedade Religiosa dos Amigos (Quakers): "A falta de fé nos deixa sós e apavorados diante do futuro." "A minha fé não me impede de cultivar a ciência em toda a amplidão dos horizontes científicos.' 



- Fred Hoyle, astrônomo britânico, ex-ateu: "A existência de Deus pode ser provada com probabilidade matemática de 10 40000." 



- Edward Mitchell, astronauta da Apolo 14, um dos primeiros homens a pisar na Lua: "O Universo é a verdadeira revelação da divindade, uma prova da ordem universal da existência de uma inteligência acima de tudo o que podemos compreender." 



- B. Vollmert, biólogo alemão: "Atribuir o encadeamento das unidades da molécula de DNA ao acaso é uma hipótese absolutamente improvável (1/101000)." 

Este número ultrapassa em muito o imaginável. A ciência fala de uma quase impossibilidade quando se refere a 1/1050. Como termo de comparação: o número de átomos existente no cosmos é de 1083! 
"A probabilidade de se passar de um grau de evolução a outro superior por um crescimento casual é de 10-40000." 




"Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos." Salmos 19:1 



"Alegrem-se os céus, e regozije-se a terra; e diga-se entre as nações: O Senhor reina. Brame o mar com a sua plenitude; exulte o campo com tudo o que nele há; então jubilarão as árvores dos bosques perante o Senhor; porquanto vem julgar a terra. Louvai ao Senhor, porque é bom; pois a sua benignidade dura perpetuamente." 1 Crônicas 16:31-34 




Fonte: Ciência e Fé em Harmonia, Prof. Felipe Aquino, Cléofas, 2012, pgs 88-99. Folheto Gott existiert; Pergunte e Responderemos, n. 316, setembro de 1988. Natanael Pedro Castoldi













Cientistas Famosos que Criam em Deus


por: Richard L. Deem



1. Nicolau Copérnico (1473-1543)


Copérnico foi o astrônomo polonês que propôs o primeiro sistema de planetas matematicamente baseado ao redor do sol. Ele lecionou em várias universidades européias, e tornou-se um cônego    da igreja Católica em 1497. Seu novo sistema foi apresentado realmente pela primeira vez nos jardins do Vaticano, em 1533, ao Papa Clemente VII, que o aprovou, e Copérnico foi encorajado a publicá-lo sem demoras. Copérnico nunca esteve sob qualquer ameaça de perseguição religiosa - e ele foi encorajado a publicar a sua obra tanto pelo Bispo Católico Guise, como também pelo Cardeal Schonberg e pelo Professor Protestante George Rheticus. Copérnico se referia às vezes a Deus em suas obras, e não via seu sistema como em conflito com a Bíblia.


2. Johannes Kepler (1571-1630)

Kepler foi um brilhante matemático e astrônomo. Ele primeiramente trabalhou com a luz, e estabeleceu as leis do movimento planetário em torno do sol. Ele também chegou perto de atingir o conceito Newtoniano da gravidade universal - bem antes de Newton nascer! Sua introdução da idéia de força na astronomia, a mudou radicalmente numa direção moderna. Kepler era um luterano extremamente sincero e piedoso, cujas obras sobre a astronomia continham escritos sobre como o espaço e os corpos celestiais representam a Trindade. Kleper não sofreu perseguição por causa de sua aberta confissão de um sistema heliocêntrico, e, deveras, foi lhe permitido, mesmo sendo um protestante, permanecer na Universidade Católica de Graz como um professor (1595-1600), quando outros protestantes tinham sido expulsos!


3. Galileu Galilei (1564-1642)

Galileu é freqüentemente lembrado por seu conflito com a Igreja Católica Romana. Sua obra controversa sobre o sistema solar foi publicada em 1663. Ela não tinha provas de um sistema solar heliocêntrico (as descobertas do telescópio de Galileu não indicavam uma terra em movimento), e sua única "prova", baseada sobre as marés, era inválida. Ela ignorou as órbitas elípticas corretas dos planetas, publicadas há vinte e cinco anos atrás, por Kepler. Visto que sua obra acabou colocando o argumento favorito do Papa na boca do tolo no diálogo, o Papa (um velho amigo de Galileu) ficou muito ofendido. Após o "teste" e, tendo sido proibido de ensinar o sistema heliocêntrico, Galileu fez sua obra teórica mais útil, que foi sobre dinâmica. Galileu disse expressamente que a Bíblia não podia errar, ele viu seu sistema relacionado ao assunto de como a Bíblia deve ser interpretada.


4. René Descartes (1596-1650)

Descartes foi um matemático, cientista e filósofo francês, que tem sido chamado o pai da filosofia moderna. Seus estudos escolares fizeram com que ele ficasse insatisfeito com a filosofia precedente: Ele tinha uma profunda fé religiosa como um Católico, que ele reteve até o dia de sua morte, junto com desejo resoluto e apaixonado de descobrir a verdade. Aos 24 anos de idade teve um sonho, e sentiu o chamado vocacional para buscar trazer o conhecimento num único sistema de pensamento. Seu sistema começou perguntando o que se pode ser conhecido, se tudo mais for duvidoso - sugerindo o famoso "Penso, logo existo". Realmente, é freqüentemente esquecido que o próximo passo para Descartes foi estabelecer a mais próxima certeza da existência de Deus - porque somente se Deus existe e não queira que sejamos enganados pelas nossas experiências, podemos confiar em nossos sentidos e processos lógicos de pensamento. Deus é, portanto, central em toda a sua filosofia. O que ele realmente queira, era ver sua filosofia adotada como padrão do ensino Católico. René Descartes e Francis Bacon (1561-1626) são geralmente considerados como as figuras-chave no desenvolvimento da metodologia científica. Ambos tinham sistemas nos quais Deus era importante, e ambos pareciam mais devotos do que o normal para a sua era.

5. Isaac Newton (1642-1727)

Na ótica, mecânica e matemática, Newton foi uma figura de gênio e inovação indisputável. Em toda sua ciência (incluindo a química), ele viu a matemática e os números como centrais. O que é menos conhecido é que ele foi devotamente religioso e via os números como envolvidos no entendimento do plano de Deus, na Bíblia, para a história. Ele produziu uma grande quantia de trabalho sobre numerologia bíblica, e, embora alguns aspectos de suas crenças não fossem ortodoxos, ele estimava a teologia como muito importante. Em seu sistema de física, Deus é essencial para a natureza e a perfeição do espaço. Em Principia ele declarou: "Este magnífico sistema do sol, planetas e cometas, poderia proceder somente do conselho e domínio de um Ser inteligente e poderoso. E, se as estrelas fixas são os centros de outros sistemas similares, estes, sendo formados pelo mesmo conselho sábio, devem estar todos sujeitos ao domínio de Alguém; especialmente visto que a luz das estrelas fixas é da mesma natureza que a luz do sol e que a luz passa de cada sistema para todos os outros sistemas: e para que os sistemas das estrelas fixas não caiam, devido à sua gravidade, uns sobre os outros, Ele colocou esses sistemas a imensas distâncias entre si.".


6. Robert Boyle (1791-1867)

Um dos fundadores e um dos primeiros membro-chave da Sociedade Real, Boyle deu seu nome à "Lei de Boyle" para os gases, e também escreveu uma obra importante sobre química. A Enciclopédia Britânica diz dele: "Por sua vontade ele doou uma série de leituras, ou sermões, que ainda continuam, para defender a religião Cristã contra os infiéis notórios...Como um Protestante devoto, Boyle teve um interesse especial na promoção da religião Cristã no exterior, dando dinheiro para traduzir e publicar o Novo Testamento para o irlandês e turco. Em 1690, ele desenvolveu suas visões teológicas no The Christian Virtuoso (O Cristão Virtuoso), que ele escreveu para mostrar que o estudo da natureza era um dever religioso central". Boyle escreveu contra os ateus em seus dias (a noção de que o ateísmo é uma invenção moderna é um mito), e foi claramente um Cristão muito mais devoto do que a maioria em sua época.


7. Michael Faraday (1791-1867)

O filho de um ferreiro que se tornou um dos maiores cientistas do século XIX. Sua obra sobre a eletricidade e magnetismo não somente revolucionou a física, mas conduziu à muitas coisas que fazem parte do nosso estilo de vida hoje, as quais dependem dela (incluindo computadores, linhas de telefone e web sites). Faraday foi um Cristão devoto, membro do Sandemanianismo [Nota do tradutor: seita cristã fundada em aproximadamente 1730, na Escócia, por John Glas (1695-1773), um ministro presbiteriano da Igreja da Escócia, juntamente com o seu genro, Robert Sanderman, de quem é derivado o nome da seita], o que significativamente o influenciou e fortemente afetou a maneira na qual ele se aproximou e interpretou a natureza. Os Sandemanianos se originaram dos presbiterianos que rejeitaram a idéia de igrejas estatais, e tentaram voltar ao tipo de Cristianismo do Novo Testamento.


8. Gregor Mendel (1822-1884)

Mendel foi o primeiro a lançar os fundamentos matemáticos da genética, o qual veio a ser chamado "Mendelianismo". Ele começou sua pesquisa em 1856 (três anos antes de Darwin publicou sua Origens das Espécies) no jardim do Monastério no qual ele era um monge. Mendel foi eleito Abade de seu Monastério em 1868. Sua obra permaneceu comparativamente desconhecida até a virada do século, quando uma nova geração de botânicos começaram a achar resultados similares e a "redescobri-lo" (embora suas idéias não fossem idênticas às suas). Um ponto interessante é que 1860 foi a década da formação do X-Clube, dedicado à diminuição das influências religiosas e propagação de uma imagem de "conflito" entre ciência e religião. Um simpatizante foi Francis Galton, primo de Darwin, cujo interesse científico estava na genética (um proponente da eugenia - aperfeiçoamento da raça humana para "melhorar" o estoque). Ele estava escrevendo sobre como a "mente sacerdotal" não era propícia à ciência, enquanto que, quase ao mesmo tempo, um monge australiano estava dando um santo inovador na genética. A redescoberta da obra de Mendel veio tarde demais para afetar a contribuição de Galton.


9. Kelvin (William Thompson) (1824-1907)

Kelvin foi o primeiro dentre um pequeno grupo de cientistas britânicos que ajudaram a lançar os fundamentos da física moderna. Sua obra cobriu várias áreas da física, e é dito ele ter mais cartas com o seu nome do que qualquer outra pessoa na Comunidade Britânica, visto que ele recebeu numerosos graus de honorários das Universidades Européias, que reconheceram o valor de sua obra. Ele foi um Cristão muito comprometido, certamente mais religioso que a maioria de sua época. Interessantemente, seus companheiros físicos, George Gabriel Stokes (1819-1903) e James Clerk Maxwell (1831-1879), foram também homens de profundo comprometimento Cristão, numa era quando muitos eram Cristãos nominais e apáticos, ou simplesmente anti-Cristãos. A Enciclopédia Britânica diz: "Maxwell é considerado por muitos dos físicos modernos como o cientista do século XIX que teve a maior influência sobre os físicos do século XX; ele é posto ao lado de Sir Isaac Newton e Albert Einstein, por causa da natureza fundamental de suas contribuições". Lord Kelvin foi um criacionista da Terra antiga, que estimava a idade da Terra como sendo algo entre 20 milhões e 100 milhões de anos, com um limite máximo de 500 milhões, baseado nas taxas refrescantes.


10. Max Planck (1858-1947)

Planck fez muitas contribuições para a física, mas é mais conhecido pela teoria quantum, a qual tem revolucionado nosso entendimento dos mundos atômicos e sub-atômicos. Em sua palestra "Religião e Ciência Natural", Planck expressou a visão de que Deus está presente em todos os lugares, e sustentou que "a santidade da Deidade inteligível é transmitida pela santidade de símbolos". Os ateus, ele pensava, dão muita atenção ao que são meramente símbolos. Planck foi um representante da igreja de 1920 até a sua morte, e cria num Deus todo-poderoso, onisciente e beneficente (embora não necessariamente um Deus pessoal). Tanto a ciência como a religião travaram uma "incansável batalha contra o ceticismo e dogmatismo, contra a incredulidade e a superstição", com o objetivo "direcionado para Deus!"


11. Albert Einstein (1879-1955)

Einstein é provavelmente o cientista mais conhecido e mais altamente reverenciado do século XX, e está associado com as maiores revoluções em nosso pensamento sobre tempo, gravidade e a conversão de matéria em energia (E=mc2). Embora nunca tenha chegado a crer num Deus pessoal, ele reconheceu a impossibilidade de um universo não-criado. A Enciclopédia Britânica diz dele: 'Firmemente negando o ateísmo, Einstein expressou uma crença no "Deus de Espinoza, que se revela na harmonia do que existe'". Isto realmente motivou seu interesse na ciência, como ele certa vez afirmou a um jovem físico: "Eu não sei como Deus criou este mundo, eu não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero conhecer os Seus pensamentos, o resto são detalhes". O famoso epíteto de Einsten sobre o "princípio da incerteza" era que "Deus não joga dados" - e para ele esta foi uma real declaração sobre um Deus em quem ele cria. Uma das suas afirmações famosas é: "Ciência sem religião é coxa, religião sem ciência é cega".

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 18 de Setembro de 2004.










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Uma pesquisa de 2015 realizada em 8 países (França, Hong Kong, Índia, Taiwan, Itália, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos) e divulgada pela Revista PhysOrg revelou que a grande maioria dos cientistas atuais NÃO SÃO ATEUS. E mais: SÃO RELIGIOSOS CRISTÃOS. Repare que alguns países, como por exemplo, Taiwan, estão entre os mais céticos do mundo.
A grande maioria dos cientistas da atualidade acreditam que a existência de Deus pode sim ser comprovada pela ciência.